domingo, 25 de dezembro de 2011

O Caminhar dos Tempos

Kussi Bernardo

Sei lá, mas é mesmo devagar que a caminhada anda. Chega-se ao destino, passando por curvas difíceis.

2011 já começa a dar os últimos suspiros, e nós com a iluminação do Criador de toda terra e universo vamos caminhando e marchando com empenho em direcção ao que definimos como sucesso para cada um de nós.

O que aprendemos ao longo da viajem são várias formas de conviver, perdoar, amar e acreditar. Não podemos andar neste mundo sem o que eu chamo de pilares básico: 1. Acreditar e 2. Temer.

Aqui são definidos os limites do jogo da vida, e se comparado há um campo de futebol, estes mesmos pilares são como balizas que delimitam o campo para se jogar em cada uma das extremidades. Devemos acreditar em alguma coisa para caminhar na direcção certa e, temer alguma coisa para nos mantermos dentro do campo e com saúde, respeito ao próximo. O facto de não definir o que chamo de "alguma coisa" deve-se ao facto que as nossas apenas podem ser irmãs e nunca as mesmas.

Independentemente do ano, século, pessoa ou lugar, é crucial que o ser humano queira sempre vencer, recuse-se a ser vencido, ou ainda carregar na boca e mente palavras negativas e desmotivadoras. Não poderemos entrar em 2012 e dizer que estamos sempre a sofrer ou mais ou menos mesmo quando estamos a caminhar ou em condições para caminhar e atingir outros patamares.

Portanto, como em toda a grande viagem por maior que seja, não podemos levar tudo connosco precisamos de deixar ficar algumas coisas. Por exemplo não vamos levar a nossa cama para as nossas férias de sonho, por mais confortável que a nossa querida cama seja.
Na vida também enfrentamos constantemente uma jornada com um fim incerto, e não poderemos atingir os objectivos se não formos flexíveis e deixarmos algumas bagagens para trás. Vamos então juntos e unidos com aqueles que amamos e queremos bem fazer do próximo ano um melhor ano que os outros todos até agora vivido, apesar do que os melhores das nossas vidas sempre acreditamos ter ficado em alguma passagem do passado ou infância, adolescência quando o melhor ano de nossas vidas deve ser sempre o presente e futuro. Afinal de contas tudo o que fazemos e sacrificamos é em prol do futuro melhor para nós e nossos descendentes.