O lugar das estrelas sempre foi no céu ou nos palcos. As organizações não podem dedicar energia a cultivar estrelas ou dependências.
Alguém disse que mandou procurar o homem que a sua organização mais dependia e depois mandou despedi-lo, penso ser uma ideia bastante extremista mas muito necessária às vezes no contexto empresarial.
O grande problema de depender de seres humanos é que eles envelhecem, adoecem, desaparecem, mudam de emprego e morrem. Por este motivos e outros que as organizações enfrentam quando se colocam no ponto de depender de um específico funcionário, as equipas são destruídas ou seja o trabalho em equipa, os níveis de motivação são afectados negativamente porque começamos a viver uma fase em que a gestão deixa de ser aplicada e os gestores passam a ser reactores, reagindo, ao ritmo e vontade da estrela.
Mas as organizações que desenvolvem o trabalho em equipa sacrificando as estrelas acabam por desenvolver sistemas que desenvolvem com o tempo e evoluem com a maturidade da organização e equipa, não deixando de ser verdade que cada membro da equipa de ter o seu ponto forte da mesma forma que cada parte do nosso corpo o tem para poder desempenhar determinada função com melhor eficiência. Não deixando no entanto de valorizar as demais partes "lembram-se da história da Boca e do Rabo da primaria?". Portanto todas as partes devem fazer o todo e os gestores devem ser o elo de ligação e a lanterna para abrir o caminho, ou o tractor para desmatar as zonas ocultas do dia-a-dia, proporcionando assim um terreno fértil para o trabalho em equipa e resultados esperados pelas metas anuais.
Kussi Bernardo
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