
Kussi Bernardo
O desenvolvimento das populações tem trazido muitas alegrias e contribuído para o descoberta de soluções para as enfermidades que a humanidade enfrentou ao longo dos séculos. A manutenção deste bem estar para a humanidade, carros e melhor qualidade de vida trouxe entre outros aspectos positivos o aumento da população e tempo de vida do ser humano. Mas como tudo na vida acarreta o seu preço, nós começamos já apagar o preço do desenvolvimento.
Há cada vez mais Resíduos sólidos (lixo) ao nosso redor, a média de produção mundial estimada em quase 1,5kg/dia para cada cidadão do mundo, apesar da média europeia (zona euro) estar hoje estimada abaixo de 1,24kg por dia. Nos últimos dezasseis anos Angola não escapou ao crescimento incontornável do Lixo, que como a população nasce e cresce, mas o lixo tem mostrado dificuldades sérias em morrer. Como resposta há este conhecido fenómeno da vida secular do lixo, vários países no mundo têm optado pela implementação de sistemas de reciclagem do lixo.
O problema é que ainda não foi adoptada uma política de reciclagem no nosso país, nem muito menos praticamos de forma individual expressiva a reciclagem consciente.
Não temos disponível e nem há a vista estudos para se perceber o processo de produção do lixo, que quantidade de facto é produzida em todo o país não é sabida. A capital devido a guerra que assolou o país durante três décadas, acabou se transformando no maior pólo de concentração populacional de Angola, com cerca de cinco milhões de habitantes hoje, Luanda concentra cerca de um terço da população nacional. Também é aqui onde se produz a maior parte do lixo de todo país.
Hoje o ciclo de vida do lixo é muito incerto, de um modo geral uma parte do lixo é recolhida dos contentores e lixeiras residenciais, transportado para as lixeiras centrais ou aterros e queimado ou aterrado. Mas o sistema de recolha não consegue atender a demanda, pode-se dizer que temos uma capacidade de produção dez vezes superior a das empresas de tratamento de lixo todas juntas. O que nos diz tudo isto é que, é preciso haver o envolvimento de todos para poder-se reduzir o lixo e diminuir o impacto da actividade humana na natureza.
Há muita coisa que podemos fazer desde as mais simples a custo quase zero até as mais complexas que necessitam de investimentos avultados. Alguns exemplos:
O desenvolvimento das populações tem trazido muitas alegrias e contribuído para o descoberta de soluções para as enfermidades que a humanidade enfrentou ao longo dos séculos. A manutenção deste bem estar para a humanidade, carros e melhor qualidade de vida trouxe entre outros aspectos positivos o aumento da população e tempo de vida do ser humano. Mas como tudo na vida acarreta o seu preço, nós começamos já apagar o preço do desenvolvimento.
Há cada vez mais Resíduos sólidos (lixo) ao nosso redor, a média de produção mundial estimada em quase 1,5kg/dia para cada cidadão do mundo, apesar da média europeia (zona euro) estar hoje estimada abaixo de 1,24kg por dia. Nos últimos dezasseis anos Angola não escapou ao crescimento incontornável do Lixo, que como a população nasce e cresce, mas o lixo tem mostrado dificuldades sérias em morrer. Como resposta há este conhecido fenómeno da vida secular do lixo, vários países no mundo têm optado pela implementação de sistemas de reciclagem do lixo.
O problema é que ainda não foi adoptada uma política de reciclagem no nosso país, nem muito menos praticamos de forma individual expressiva a reciclagem consciente.
Não temos disponível e nem há a vista estudos para se perceber o processo de produção do lixo, que quantidade de facto é produzida em todo o país não é sabida. A capital devido a guerra que assolou o país durante três décadas, acabou se transformando no maior pólo de concentração populacional de Angola, com cerca de cinco milhões de habitantes hoje, Luanda concentra cerca de um terço da população nacional. Também é aqui onde se produz a maior parte do lixo de todo país.
Hoje o ciclo de vida do lixo é muito incerto, de um modo geral uma parte do lixo é recolhida dos contentores e lixeiras residenciais, transportado para as lixeiras centrais ou aterros e queimado ou aterrado. Mas o sistema de recolha não consegue atender a demanda, pode-se dizer que temos uma capacidade de produção dez vezes superior a das empresas de tratamento de lixo todas juntas. O que nos diz tudo isto é que, é preciso haver o envolvimento de todos para poder-se reduzir o lixo e diminuir o impacto da actividade humana na natureza.
Há muita coisa que podemos fazer desde as mais simples a custo quase zero até as mais complexas que necessitam de investimentos avultados. Alguns exemplos:
A compostagem em nossas casas, separando restos de alimentos, folhas e papel e enterrando;
Usar guardanapos de pano ao invés de papel;
Entregar as roupas velhas (depois de lavadas e engomadas) à instituições de caridade;
Usar sacos de pano no lugar dos de plástico;
Separar garrafas e latas para re-uso (reciclagem utilitária ou oferecer a quem pode utilizar);
Imprimir apenas o necessário e imprimir sempre dos dois lados da folha;
Pensar na utilidade antes de comprar uma coisa nova;
Implementar a tecnologia alemã de transformação do lixo em energia em uso já em países como o Brasil e a Polónia;
Colocar nas zonas urbanas e rurais contentores para lixo diferenciado para fins de reciclagem.
A implementação da tecnologia alemã de transformação do lixo para além de contribuir para a conservação do ambiente, também gera empregos directos e indirectos.
Apesar de serem apontadas aqui algumas soluções, é preciso não esquecer que toda e qualquer acção ou soluções dependem de nós. Por isso precisamos de mudar os nossos hábitos, reeducarmo-nos ambientalmente, criar políticas de protecção do ambiente e tratamento do lixo e assegurar o seu cumprimento.
O tratamento do lixo deve ser visto como um dever cívico e de sobrevivência. Se continuarmos a caminhar ao ritmo actual vamos deixar heranças incontornáveis para os nossos bisnetos e desenvolver doenças hoje não conhecidas. Não podemos continuar a espera de uma solução precisamos mesmo é de ser a solução. A natureza e a humanidade precisam de ti, de mim e de todo um.